O empresário Paulo Magnus (à dir.) em evento do LIDE Pernambuco com os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara, do PSB (ao centro) e de São Paulo, João Doria, do PSDB (à esquerda)
Levantamento feito pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, o GAECO, ligado ao Gabinete do Procurador Geral de Justiça de Pernambuco, aponta que diversas organizações sociais vinculadas ao empresário Paulo Magnus, preso, hoje, 16, pela Polícia Federal no âmbito da Operação Desumano, receberam mais de mais de R$ 781 milhões do Governo do Estado de Pernambuco, da Prefeitura do Recife, da Prefeitura de Agrestina e da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, para gestão de hospitais e UPAs.
O dados foram compartilhados, com autorização da Justiça, com a Polícia Federal e com o Ministério Público Federal e serviram de base para a deflagração da Operação Desumano, que investiga indícios de fraudes em contratos da Prefeitura do Recife e da Prefeitura de Jaboatão com o Instituto Humanize, para gestão de hospitais de campanha usados para combate à pandemia de coronavírus.